Fonte: Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
(http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-benedicto-de-ulhoa-vieira/6417-maio-mes-de-maria)
As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença de Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus, aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era pois a predestinada nos planos divinos.Maio: Mês de Maria.
Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é de fato a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.
Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isto Ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.
O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-lo após três dias, queixa-se amorosamente: “por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na paixão e crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.
Maio, mês a Ela dedicado pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-Lhe, abra as mãos maternas em Bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.
29 de abr. de 2011
MAIO, MÊS DE MARIA
23 de abr. de 2011
O DUELO ENTRE A VIDA E A MORTE
Fonte: Adital (http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=55778)
Autor: Leonardo Boff
Num dos mais belos hinos da liturgia cristã da Páscoa, que nos vem do século XIII, se canta que "a vida e a morte travaram um duelo; o Senhor da vida foi morto mas eis que agora reina vivo”. É o sentido cristão da Páscoa: a inversão dos termos do embate. O que parecia derrota era, na verdade, uma estratégia para vencer o vencedor, quer dizer a morte. Por isso, a grama não cresceu sobre a sepultura de Jesus. Ressuscitado, garantiu a supremacia da vida.
A mensagem vem do campo religioso que se inscreve no humano mais profundo, mas seu significado não se restringe a ele. Ganha uma relevância universal, especialmente, nos dias atuais, em que se trava física e realmente um duelo entre a vida e a morte. Esse duelo se realiza em todas as frentes e tem como campo de batalha o planeta inteiro, envolvendo toda a comunidade de vida e toda a humanidade.
Isso ocorre porque, tardiamente, nos estamos dando conta de que o estilo de vida que escolhemos nos últimos séculos, implica uma verdadeira guerra total contra a Terra. No afã de buscar riqueza, aumentar o consumo indiscriminado (63% do PIB norte-americano é constituído pelo consumo que se transformou numa real cultura consumista) estão sendo pilhados todos os recursos e serviços possíveis da Mãe Terra.
Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismo naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos. As primeiras vítimas desta guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação ai se esconde é inenarrável. Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por vários pensadores mundiais, como recentemente por Tsvetan Todorov em seu livro O medo dos bárbaros (2008). Estas realidades que realmente contam porque nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos calculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos países, à exceção do Butão que estabeleceu o Indice de Felicidade Interna de seu povo. As outras vítimas são todos os ecossistemas, a biodiversidade e o planeta Terra como um todo.
Recentemente, o prêmio Nobel em economia, Paul Krugmann, revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadunidense. Esta riqueza não cai do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.
Para o sistema vigente e devemos dizê-lo com todas as letras, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência, a rapinagem de recursos públicos e naturais como destreza, a fraude como habilidade, a corrupção como sagacidade e a exploração desenfreada como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que nesse duelo ela levará a melhor?
O que podemos dizer com toda a certeza que nessa guerra não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres realmente dementes.
Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises existentes, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade.
É neste contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa sexta-feira santa. Mas depois virá a ressurreição. A Terra e a Humanidade ainda viverão.
Autor: Leonardo Boff
Num dos mais belos hinos da liturgia cristã da Páscoa, que nos vem do século XIII, se canta que "a vida e a morte travaram um duelo; o Senhor da vida foi morto mas eis que agora reina vivo”. É o sentido cristão da Páscoa: a inversão dos termos do embate. O que parecia derrota era, na verdade, uma estratégia para vencer o vencedor, quer dizer a morte. Por isso, a grama não cresceu sobre a sepultura de Jesus. Ressuscitado, garantiu a supremacia da vida.
A mensagem vem do campo religioso que se inscreve no humano mais profundo, mas seu significado não se restringe a ele. Ganha uma relevância universal, especialmente, nos dias atuais, em que se trava física e realmente um duelo entre a vida e a morte. Esse duelo se realiza em todas as frentes e tem como campo de batalha o planeta inteiro, envolvendo toda a comunidade de vida e toda a humanidade.
Isso ocorre porque, tardiamente, nos estamos dando conta de que o estilo de vida que escolhemos nos últimos séculos, implica uma verdadeira guerra total contra a Terra. No afã de buscar riqueza, aumentar o consumo indiscriminado (63% do PIB norte-americano é constituído pelo consumo que se transformou numa real cultura consumista) estão sendo pilhados todos os recursos e serviços possíveis da Mãe Terra.
Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismo naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos. As primeiras vítimas desta guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação ai se esconde é inenarrável. Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por vários pensadores mundiais, como recentemente por Tsvetan Todorov em seu livro O medo dos bárbaros (2008). Estas realidades que realmente contam porque nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos calculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos países, à exceção do Butão que estabeleceu o Indice de Felicidade Interna de seu povo. As outras vítimas são todos os ecossistemas, a biodiversidade e o planeta Terra como um todo.
Recentemente, o prêmio Nobel em economia, Paul Krugmann, revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadunidense. Esta riqueza não cai do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.
Para o sistema vigente e devemos dizê-lo com todas as letras, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência, a rapinagem de recursos públicos e naturais como destreza, a fraude como habilidade, a corrupção como sagacidade e a exploração desenfreada como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que nesse duelo ela levará a melhor?
O que podemos dizer com toda a certeza que nessa guerra não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós sim precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres realmente dementes.
Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises existentes, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade.
É neste contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa sexta-feira santa. Mas depois virá a ressurreição. A Terra e a Humanidade ainda viverão.
9 de abr. de 2011
LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS
Leia este artigo:
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&langref=PT&cod=50137
Fonte: Adital
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&langref=PT&cod=50137
Fonte: Adital
4 de abr. de 2011
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA
SEMANA SANTA - Programação
14/04 – Quinta – Missa dos Santos Óleos
• 09.00h: Espiritualidade para os padres (CTL)
• 19.00h: Missa dos Santos Óleos na Catedral – Bênção dos óleos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos
15/04 – Sexta – 18.00h: Procissão do Encontro
• Homens – Saída da Procissão de Bom Jesus dos Passos – Casa de Francisco e Ceiça (perto de Cicinho do Videogame; vizinha a Paulo Veterinário)
• Mulheres – Saída da Procissão de Nossa Senhora das Dores – Casa de Ney e Inalda (perto da Capela de São Sebastião; na Dr. José Amorim)
• Encontro na frente da Igreja Matriz – Missa do Encontro
16/04 – Sábado – 19.00h: Espiritualidade
• Local: Igreja Matriz
• Não haverá missa na Capela de São Sebastião
• Espiritualidade com todas as pessoas que irão colaborar nas celebrações da Semana Santa
17/04 – Domingo de Ramos
• 06.30h: Primeira celebração
• Obs.: É o dia da Coleta da Solidariedade
18/04 – Segunda
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em Junco do Seridó e São José do Sabugi
19/04 – Terça
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em São Mamede
• Presença de vários padres
• Nos horários de manhã, tarde e noite
20/04 – Quarta
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em Santa Luzia
• Presença de vários padres
• Nos horários de manhã, tarde e noite
21/04 – Quinta-feira Santa (Lava-pés)
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 16.00h: Igreja Matriz
• 05.00h: Via-Sacra nas ruas da Cidade – Início na Matriz
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 12.00h: Ofício da Agonia - Matriz
• 16.00h: Celebração da Paixão na Matriz
• 17.00h: Procissão do Senhor Morto
23/04 – Sábado Santo
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 19.00h: Vigília Pascal em São Sebastião
• 22.00h: Vigília Pascal na Igreja Matriz
• Obs.: Trazer uma vela para a bênção do fogo que será feita no pátio da Igreja Matriz
24/04 – Domingo da Páscoa
• 08.00h: Missa do Domingo de Páscoa em São Sebastião
• 19.00h: Missa do Domingo de Páscoa na Matriz
Obs.: Não esqueça de trazer 1kg de alimento não perecível para a assistência aos pobres na Quinta-feira Santa.
14/04 – Quinta – Missa dos Santos Óleos
• 09.00h: Espiritualidade para os padres (CTL)
• 19.00h: Missa dos Santos Óleos na Catedral – Bênção dos óleos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos
15/04 – Sexta – 18.00h: Procissão do Encontro
• Homens – Saída da Procissão de Bom Jesus dos Passos – Casa de Francisco e Ceiça (perto de Cicinho do Videogame; vizinha a Paulo Veterinário)
• Mulheres – Saída da Procissão de Nossa Senhora das Dores – Casa de Ney e Inalda (perto da Capela de São Sebastião; na Dr. José Amorim)
• Encontro na frente da Igreja Matriz – Missa do Encontro
16/04 – Sábado – 19.00h: Espiritualidade
• Local: Igreja Matriz
• Não haverá missa na Capela de São Sebastião
• Espiritualidade com todas as pessoas que irão colaborar nas celebrações da Semana Santa
17/04 – Domingo de Ramos
• 06.30h: Primeira celebração
- Bênção dos Ramos e início da Celebração Eucarística: Capela de São Sebastião
- Procissão dos Ramos
- Término da Missa na Igreja Matriz
• Obs.: É o dia da Coleta da Solidariedade
18/04 – Segunda
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em Junco do Seridó e São José do Sabugi
19/04 – Terça
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em São Mamede
• Presença de vários padres
• Nos horários de manhã, tarde e noite
20/04 – Quarta
• 06.00h: Ofício Divino na Matriz
• Durante o dia: confissões em Santa Luzia
• Presença de vários padres
• Nos horários de manhã, tarde e noite
21/04 – Quinta-feira Santa (Lava-pés)
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 16.00h: Igreja Matriz
- Celebração Eucarística (Lava-pés)
- Transladação do Santíssimo e adoração:
- 18-19h: Apostolado da Oração; OFS; Mãe Rainha; Mov. Jesus Misericordioso; Equipe Dirigente do ECC
- 19-20h: Jovens do Catecumenato; Infância Missionária; RCC; Terço das Mulheres e Terço dos Homens
- 20-21h: Pastorais: Pessoa Idosa; Familiar; Batismo; Dízimo; e Criança
- 21-22h: Pastoral Litúrgica; MECE´s; Acólitos
- Celebração Eucarística (Lava-pés)
• 05.00h: Via-Sacra nas ruas da Cidade – Início na Matriz
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 12.00h: Ofício da Agonia - Matriz
• 16.00h: Celebração da Paixão na Matriz
• 17.00h: Procissão do Senhor Morto
23/04 – Sábado Santo
• 08.00h: Encontro com a Equipe de Celebração
• 19.00h: Vigília Pascal em São Sebastião
• 22.00h: Vigília Pascal na Igreja Matriz
• Obs.: Trazer uma vela para a bênção do fogo que será feita no pátio da Igreja Matriz
24/04 – Domingo da Páscoa
• 08.00h: Missa do Domingo de Páscoa em São Sebastião
• 19.00h: Missa do Domingo de Páscoa na Matriz
Obs.: Não esqueça de trazer 1kg de alimento não perecível para a assistência aos pobres na Quinta-feira Santa.
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